domingo, 7 de novembro de 2010

Espiritualidade e trabalho: é possível conciliar?

Caros amigos, muita boa noite!

É muito bonito estudarmos e refletirmos sobre os ensinamentos espirituais contidos nos livros das grandes religiões. Mas será que é possível aplicá-los nas situações do dia-a-dia, como no trabalho


Será que o trabalho é um ambiente adequado para aplicarmos conhecimentos espirituais? Podemos demonstrar o que aprendemos com os ensinamentos espirituais num ambiente corporativo?

Ou talvez a nossa vida espiritual devesse ficar de um lado, enquanto a nossa vida profissional de outro?

Será que as escrituras sagradas das grandes religiões nos indicam como devemos nos portar em nosso trabalho?

Vamos dar uma olhada!

“Deve ser feito o trabalho como um sacrifício a Deus. Pois se é feito de outro modo, ele leva ao cativeiro do mundo material.” 
~ Bhagavad Gita (Canto III:9) 

“Portanto, esforçai-vos para que vossas ações dia a dia possam ser belas preces. Voltai-vos para Deus, procurando fazer aquilo que é justo e nobre.” 
~ ‘Abdu’l-Bahá 

“Ó Meu Servo! Os melhores dos homens são aqueles que ganham seu sustento por meio de sua vocação e despendem em benefício de si próprios e dos seus semelhantes por amor a Deus, o Senhor de todos os mundos.” 
~ Bahá’u’lláh 

“Em poucas palavras, todo esforço, toda função desempenhada pelo homem, de todo o coração, se for movida pelos mais nobres proprósitos e pelo desejo de servir à humanidade, é adoração. Isto é adoração: servir à humanidade e suprir as necessidades do povo. Servir é orar.” 
~ ‘Abdu’l-Bahá 

“Exortamo-vos, porém, irmãos… a tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo mandamos, a fim de que andeis dignamente para com os que estão de fora, e não tenhais necessidade de coisa alguma.” 
~ I Tessalonicenses 4: 10-12 

“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio; a qual, não tendo chefe, nem superintendente, nem governador, no verão faz a provisão do seu mantimento, e ajunta o seu alimento no tempo da ceifa. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar as mãos em repouso; assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado.” 
~ Provérbios 6: 6-11 

“É ordenado que cada um de vós se ocupe em alguma forma de trabalho – seja ofício, algum ramo de comércio, ou coisa semelhante. Benevolamente temos elevado vossa ocupação em tal trabalho ao grau de adoração a Deus, o Ser Verdadeiro. Ponderai em vossos corações as graças e bênçãos de Deus e rendei-Lhe agradecimentos, ao anoitecer e ao alvorecer. Não desperdiceis vosso tempo em indolência e ociosidade. Dedicai-vos àquilo que a vós mesmos e aos outros possa trazer proveito…” 
~ Bahá’u’lláh 

“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens...” 
~ Colossenses 3: 23 

“A origem dos ofícios, das ciências e artes é o poder da reflexão. Fazei todo esforço para que reluzam dessa mina perfeita tais pérolas de sabedoria e expressão que promovam o bem-estar e a harmonia de todas as raças da terra.” 
~ Bahá’u’lláh 

2 comentários:

  1. espiritualidade e trabalho tem tudo a ver!!!! afinal o trabalho é uma forma de adorar a Deus e de servir a humanidade!!!!
    Se o trabalho estiver contra a espiritualidade talvez seja o momento de pensar se esse é o trabalho certo pra gente, né? o trabalho deve auxiliar em nosso desenvolvimento material, intelectual e espiritual e não prejudica-lo...

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  2. Levando em consideração que o ser humano passa 1/3 do seu tempo dormindo, e que dos 2/3 que sobram, metade ele passa trabalhando, alguém que valoriza espiritualidade não poderia assumir um posto de trabalho que não fosse consistente com seus princípios espirituais.

    Cada um dos princípios pode ser aplicado no ambiente de trabalho - justiça, veracidade, cortesia, respeito, fidedignidade, entre outros.

    O que acontece é que a cultura de uma organização pode valorizar ou não essas virtudes - o ideal é escolher uma posição na qual essas coisas sejam valorizadas (nadar contra a corrente é complicado). Mas em geral não vejo disparidade - se você for uma pessoa justa, correta, honesta, etc, em geral isso só traz benefícios em relação ao seu crescimento profissional.

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